Porquê

Quando falamos em SEO (Search Engine Optimization – otimização para mecanismos de busca), muitas vezes é confundido com uma simples técnica de programação ou um "script" que o desenvolvedor possa simplesmente copiar e colar em seu site. Na realidade, é muito mais complexo que isso e exige muito conhecimento sobre o assunto para avaliar como aplicar técnicas de SEO em seu projeto.

SEO consiste no conjunto das seguintes técnicas:

- Técnica de programação do site;
- Qualidade do conteúdo;
- Técnica de redação do conteúdo;
- Interatividade com a comunidade digital.

Os mecanismos de busca modificam seus critérios de classificação e indexação constantemente. Em primeiro lugar, para não permitir que programadores criem técnicas para colocar os sites no topo das pesquisas artificialmente. E em segundo lugar para sempre melhorar a qualidade de busca feita pelo visitante. Então, está cada vez mais difícil de realizar este tipo de trabalho com resultados efetivos e praticamente impossível de garantir a exibição de um determinado site em primeiro lugar na pesquisa orgânica ou até na primeira página. Tem que pensar neste tipo de trabalho ou estratégia de divulgação a médio/longo prazo.

Vou falar um pouco sobre cada questão para o assunto ficar um pouco mais claro.

Existem alguns critérios de programação importantes para o site ter uma boa indexação junto aos mecanismos de busca, como:
- Utilização de meta tags (os tipos de meta tags também sofrem modificações em sua importância com cada mecanismo de busca);
- Técnica de programação de layout. Neste caso, não faz muita diferença se a programação é feita em "tableless" ou tabelas. O importante é não ter muitos tags HTML para programar seu layout;
- Utilização de pequenos detalhes na programação, como h1, h2 tags e parâmetros alternativos de imagens;
- E muitos outros detalhes e técnicas de programação.

O objetivo dos mecanismos de busca é sempre de retornar a melhor pesquisa para o visitante chegar ao objetivo com o menor número de cliques. Os algoritmos construídos pelos mecanismos de busca ao longo destes 15 a 20 anos de desenvolvimento, são verdadeiros sistemas de inteligência artificial. Possivelmente, passarão num teste de Turing em algum momento no futuro, não muito distante.

Por este motivo, estes algoritmos estão adotando critérios objetivos e lógicos para avaliar a qualidade do seu conteúdo. Lembre-se: estes algoritmos não são construídos somente por programadores. São elaborados por engenheiros, matemáticos, lingüistas, profissionais de comunicação, entre outros tipos de profissionais.

Novamente, os parâmetros mudam constantemente. Por isso, é sempre bom se atualizar sobre estes parâmetros. Existem diversas técnicas para elaboração do conteúdo que devem ser levados em consideração, como quantidade de palavras por paginação de conteúdo, quantidade de vezes que a palavra que deseja ser a mais importante na indexação apareça no site, a quantidade de vezes que esta palavra apareça no primeiro e segundo parágrafo, além de diversos outros parâmetros. Ou melhor, se for elaborar o conteúdo por conta própria, pesquise sobre estas questões antecipadamente. Ou procure um profissional especializado em elaboração de conteúdo para web, muitas vezes chamados de webwritters ou webwritting.

Outro importante fator que ajuda seu site na melhor indexação das pesquisas é a quantidade de interatividade que seu site possui com outros sites, portais, fóruns e redes sociais. Um dos grandes critérios que os mecanismos de busca adotam para avaliar a importância do seu site é a quantidade de links de outras fontes apontando para o seu site. A lógica por trás deste critério é que se você é muito "referenciado" sobre um determinado assunto, significa que seu site é importante e tem conteúdo confiável.
Porém, pelo incrível que possa parecer, o link apontando para seu site também é avaliado. Ou melhor, não basta você "trocar" milhares de espaço para banners (você coloca o banner em seu site de quem colocar o seu) para aumentar significativamente a quantidade de links apontando para seu site. Aliás, este tipo de prática possivelmente piora a sua indexação nos mecanismos de busca. A qualidade do link é importante, como o próprio ranqueamento do site que está apontando para seu site. Além do contexto em que seu site é citado.

No caso da participação em fóruns ou redes sociais, a qualidade do conteúdo vinculado ao seu perfil ou link também é levado em consideração, mesmo que o conteúdo fique fora do seu site. Cuidado com conteúdo de má qualidade apenas para aumentar o seu volume de interatividade com o mundo digital, pois pode prejudicar sua indexação.

Como pode ver, a divulgação por SEO está se tornando cada vez mais multidisciplinar e requer bastante tempo e acompanhamento para obter um resultado efetivo. Muitas vezes pode sair mais em conta fazer uma divulgação paga através de links patrocinados.

O design de interface não é reconhecido ainda, como um segmento do desenho industrial, tal como projeto de produto, programação visual ou design de embalagens. Porém, isso tudo irá mudar em breve. Isso porque está acontecendo uma grande e rápida evolução neste segmento, já que depende de tecnologia para se desenvolver. Mas, por que a tecnologia tem mais influência neste tipo de design que em outros?

O design de interface depende exclusivamente de novos tipos e técnicas de programas gráficos que são substituídos com uma rapidez maior que os de processos gráficos como impressão e corte. Por isso temos uma evolução maior. Não só das técnicas, como na mudança de hábito constante por parte dos navegantes o que impulsiona os mecanismos de navegação a mudarem. Isso requer conhecimento de diversas técnicas que envolvem a elaboração de um bom mecanismo de navegação. Assim, matéria não vai faltar para um possível curso exclusivamente sobre design de interface.

As mudanças buscam formas simplistas e mais lógicas para o usuário. Quanto menos “cliques” o usuário der, melhor é a navegação e mais rápido ele chegará às informações que necessitam.

Desde que o site se tornou a principal ferramenta para uma primeira exposição da empresa ou projeto, o design de interface requer um cuidado de criação cada vez maior.

Em resumo, a interface gráfica necessita de algumas características básicas, como:
- Clareza na exibição das informações;
- Fluidez durante a navegação;
- Agrupamentos de links de acordo com suas finalidades;
- Visual coerente com a identidade visual utilizada.

Ao longo do processo de consolidação das diferentes formas de navegação, algumas se tornaram as mais utilizadas:
- Navegação com menu lateral, cabeçalho e rodapé;
- Navegação com menu no topo, cabeçalho e rodapé;
- Navegação com menu lateral e menu no topo, juntamente com cabeçalho e rodapé;
- Modelos sem rodapé;
- Modelos em que no rodapé, também exibe uma espécie de mapa do site.

Muitas vezes, informações redundantes são necessárias num projeto de site ou portal. O importante é saber definir quais informações são vitais para repetir em outro local e possivelmente até de outra forma, sempre com o objetivo de guiar o visitante para a ação função principal do seu projeto.

O desafio é: criar uma navegação diferenciada que, ao mesmo tempo, não seja tão inovador ao ponto de confundir o visitante. Um exemplo que podemos fazer um paralelo com o nosso mundo físico é a organização dos supermercados. Todos têm uma organização semelhante. Imagine entrar num supermercado em que a organização seja completamente diferente com a que está acostumado? Possivelmente, da próxima vez que precisar fazer compras, dará preferência a um lugar que siga aquela mesma organização, em sua essência. O mesmo pode acontecer com um site, mesmo que tenha conteúdo ou produtos melhores que os outros.

Outro péssimo exemplo de organização de navegação é aquele site que possui um labirinto de sublinks. E pior quando não consegue retornar a aquela informação que achou importante.

O design de interface, serve exatamente para isso. Organizar a navegação, deixar o visitante confortável durante a visualização das informações, distribuir pesos de importância para cada tipo de conteúdo ou links e dessa forma, guiar a atenção do usuário, utilizando elementos gráficos e recursos de diagramação apropriados para este fim.

Atualmente, o designer tem receio de aprender ou “desperdiçar” seu tempo com questões técnicas como linguagem de programação, montagem em HTML, entre outras coisas. Porém, o fato é que nesses novos tempos, com a alta demanda por site - a preços cada vez menores -, surge a necessidade de executar projetos de maneira mais rápida. A linguagem de programação é um meio de automatizar algumas necessidades de um projeto, como na criação e programação de um site.

Podemos fazer uma analogia com o projeto de produto, onde o designer tem que se preocupar com questões técnicas e de produção, no qual retirando qualquer parafuso do produto a ser fabricado em série, equivale a uma economia significativa para a empresa. Do mesmo modo funciona a linguagem de programação aplicada ao design. Dependendo das necessidades no projeto, é possível fazer um único modelo de página interna que se auto-implementará e que resultará em centenas de páginas dentro do site. E para atualizar algum aspecto gráfico na página, basta mexer nesta única página ao invés de alterar essas centenas. Isso também resulta em economia de capital para a empresa, além de economia de tempo para o programador e para a conclusão do projeto. Afinal de contas trata-se de desenho industrial, um modelo de projeto para se aplicado em série.
Quando acabarmos com este bloqueio, teremos um salto de qualidade ainda maior na elaboração de sites e design de interfaces.

Talvez a razão deste bloqueio está na falta de definição deste novo segmento do design, o design de interfaces. Certamente teremos linguagens de programação dentro da grade curricular deste novo segmento. Não precisamos ser programadores de alto nível e alta complexidade, mas ter noções do que é possível fazer e quanto tempo podemos economizar com estes recursos que também influenciarão no orçamento de projetos, especialmente os de grande porte.

A programação visual é útil para agregar valor a uma marca, dar maior credibilidade ao seu produto e criar relacionamentos de fidelidade entre a empresa e seus clientes.

Em alguns casos o design também é utilizado para dar maior funcionabilidade a um produto ou veículo de comunicação.

Muita gente não se dá conta da quantidade de tecnologia envolvida na analise de comportamento de visitantes realizadas por sistemas de comércio eletrônico bem estruturados, hoje em dia. Qualquer informação a respeito da sua navegação é utilizada para aumentar o desempenho de vendas, ou pelo menos, deveria. Desde o tipo de produto em que navega, à quantidade de tempo que permanece em um determinado segmento ou categorias semelhantes.

Em alguns sites vemos áreas de sugestões de produtos. Essa parte pode ser programada usando os seguintes critérios:
- Escolha manual de relacionamento de produtos definido pelo administrador do site/sistema;
- Levantamento de dados sobre o log (armazenamento de ações) do visitante e incorporar uma lógica para exibir produtos visitados do mesmo segmento;
- Levantamento de dados sobre pedidos realizados que tenham os mesmos produtos registrados no pedido e seja exibido como sugestão. Normalmente, esta parte chama-se: "pessoas que compraram este produto também compraram...";

Cada uma dessas formas possui um grau de dificuldade e produz um resultado efetivo diferente.

É importante saber também que cada "pequena" idéia pode resultar em horas de programação para funcionar. Por este motivo, muitas vezes o cliente faz algumas solicitações que possam parecer simples, mas que na realidade não são e muitas vezes demoram mais que o esperado.

O sonho de todo empreendedor que deseja explorar um projeto de comércio eletrônico é ajustar todo o processo para que, um dia, o sistema funcione automaticamente e gere centenas de milhares de venda sem mais esforço do idealizador do projeto. Eu chamo isso "o iludido gênio milionário da praia monitorando suas centenas de vendas pelo laptop". A partir do momento que decide criar um site de comércio eletrônico, esqueça esta imagem, pois este tipo de projeto requer muita atenção, acompanhamento e dedicação.

Outra forma de impulsionar desempenho e muito pouco explorado é no relacionamento pós venda. Ou melhor, depois que já fez uma venda e deseja fazer uma nova venda para este mesmo cliente. Pode ser por meio de um contato por telefone ou e-mail. Mas acredito que uma das melhores formas seria por envio de mala direta digital. Mas não uma genérica qualquer. Mas alguma que tivesse uma relação com o histórico de compras já efetuada em seu site, por este cliente. Porém, esta forma mais "personalizada" também requer um investimento maior. Não só pelo desenvolvimento de tal lógica para analisar o histórico de compras e selecionar os produtos de acordo com os critérios de relacionamento estabelecidos, mas também da própria criação das versões das artes para cada mala direta digital a ser enviada.

Um dos grandes motivos para investir em design, seja para sua empresa, mídia digital ou produto é de tentar sair do usual com o objetivo de atrair a atenção de seu público alvo e valorizar sua marca.

Porém, existem certos aspectos que tornam difíceis de criar uma alternativa e ainda sim manter uma coerência conceitual. O uso de fontes é um bom exemplo. Muitas vezes o cliente "restringe" fontes que são utilizadas no dia-a-dia como a arial, helvética e times. São escolhidas como fontes padrão de muitos softwares justamente pelo reconhecimento de sua importância e design tipográfico.

Outro bom exemplo seria em relação a uso de cores. Como todo designer gráfico sabe, existe um fator social chamado psicologia da cor, que exerce grande influência sobre nossas sensações. Dificilmente veria algum restaurante com cores verde ou roxo, pois não estimulam a fome como amarelo, vermelho e laranja. A não ser que esteja fazendo um site sobre dietas ou criando uma identidade visual para um restaurante "light".

O importante é o contratante aceitar algumas sugestões conceituais dos programadores visuais para que seu projeto tenha um melhor desempenho no mercado e minimizar os riscos num ambiente cada vez mais competitivo.

Duas fórmulas - o mais barato, que consiste em soluções esteticamente atraentes, desenvolvidas em um curto espaço de tempo e depende do gosto do cliente. E o mais caro, que é baseado em resultados, desempenho de mercado e opinião do público alvo levando mais tempo para sua finalização.

Claro que no design existem várias soluções para um mesmo problema, mas quando eu digo que há somente duas fórmulas, eu me refiro a maneira correta de executar um projeto e uma maneira que seria uma espécie de “quebra galho”.
Agora, porque então se optar pelo “quebra galho”? Resumindo – custo.

Concorrência causa a queda de qualidade no desenvolvimento de projetos

Muitos empreendedores, ao decidir abrir um novo negócio ou a criação de uma nova identidade visual, têm a falsa ilusão de que fazendo uma concorrência entre designers para criação de sua nova marca, alcançará o melhor resultado possível. Conseguimos até ver uma lógica neste pensamento do ponto de vista do empreendedor, pois o raciocínio dele é de que os designers irão se dedicar o máximo naquele projeto para que o mesmo ganhe a concorrência e seja devidamente recompensado. Também fica muito mais vantajoso para o empreendedor ter mais opções para resolver seu problema.

Agora, vamos analisar a questão através do ponto de vista do designer. Se for um profissional liberal, ele vai estipular um certo número de horas que não o prejudique para “gastar” neste projeto ou fazer nas horas ociosas, ou melhor, já podemos perceber uma queda na qualidade neste método. Então o empreendedor procura uma agência de grande porte, se baseando no fato de ter vários funcionários a sua disposição. Outro engano. Se pensarmos como o diretor da agência, ele colocará um estagiário para a criação com a coordenação e aprovação dele, pois a agencia não pode gastar seu tempo com projetos que não têm a remuneração garantida. Se ganhar a concorrência, a agência está no lucro sem abrir mão de seus projetos concretos.

Podemos entender o porquê de designers ainda se sujeitarem a participar de concorrências. O designer recém formado não tem portfólio para captar novos clientes, então, muitas vezes, essa é um caminho de começar uma carreira.

A única maneira do empreendedor realmente obter o melhor resultado através de uma concorrência, é contratar efetivamente os concorrentes, e talvez dar um bônus para o criador da opção escolhida. Este método é mais caro, mas é o mais provável de lhe trazer resultados.

Além dos conceitos importantes já conhecidos em conversas sobra a importância da arte como forma de transgressão e expressão pessoal do artista, existem também motivos mais objetivos que se aplicam em nosso dia-a-dia.

Um dos principais motivos é o estímulo a superar aquilo que já foi realizado. Se você trabalhada com algum segmento que possui um aspecto artístico como componente principal ou secundário, já deve ter passado por algum momento em que observou um produto ou até mesmo idéia e pensou para si mesmo: será que eu consigo fazer um trabalho melhor que este? Daí vem o eterno estimulo para sempre melhorar ou inovar uma idéia, produto ou expressão artística.

Outro importante motivo é de experimentar com novas formas e conceitos, que depois pode se traduzir e consolidar uma nova tendência e dar continuidade ao processo de mudança e evolução dos movimentos artísticos. Uma vez que aquela tendência atual se torna popular, a parte da sociedade que está vanguarda das tendências busca novas formas para exibir seus status (econômico, social ou intelectual).

No fundo, o que buscamos é sempre um aumento de nossa reputação perante a sociedade, como basicamente qualquer outra atividade de trabalho ou social que decidamos fazer. Seja para retorno financeiro, social ou realização pessoal.

A forma de programar sites evoluiu radicalmente. A cada dia que passa existem inúmeros novos recursos tecnológicos lançados no mercado. Sem contar com as diferentes técnicas e linguagens, que muitas vezes são exigidos pelo contratante, mesmo sem ele ter a menor idéia do que se trata ou se aquela técnica/linguagem é ideal para seu projeto. Outro exemplo deste tipo de "exigência sem fundamento técnico" é o contratante exigir que projetos passem por validações superficiais CSS3/HTML5 sem saber que alguns controles JQuery podem incorporar alguns códigos na página que impossibilitam a validação em 100%.

Muitos destes recursos acabam fazendo parte das tendências essenciais de navegação solicitadas por clientes. Certamente, a velocidade da demanda é maior que a velocidade de absorvição das novas tecnologias pelos sistemas e metodologias de criação.

Para piorar o cenário, o contratante está sempre buscando investir menos para criar seu projeto com cada vez mais recursos tecnológicos e ainda num espaço menor de tempo. Se ele não tiver uma boa base de conhecimento sobre programação e desenvolvimento, dificilmente vai entender as explicações técnicas e aceitar os valores e prazos reais que o projeto exige.

O desafio é organizar sua metodologia de criação e programação de uma forma que seja sempre possível incorporar novos recursos tecnológicos deste tipo, ao longo do tempo. Além de saber selecionar quais recursos serão incorporados em definitivo e em que momento.

Uma forma eficaz de organizar seu sistema seria em forma de módulos. Assim, consegue sempre incluir novas funções e formas de navegação não previstas anteriormente.